Após o sucesso de Bohemian Rhapsody, as vendas de músicas do Queen disparou tanto que, nos EUA, a banda britânica teve o maior número de vendas de discos em 2019, mesmo não lançando um novo álbum há quase 25 anos.
De acordo com um relatório da Nielsen Music divulgado nesta quinta, 27, a trilha sonora da cinebiografia lançada no final de 2018 foi o título de rock que mais vendeu desde janeiro deste ano. No segundo lugar da lista fica a coletânea Queen Greatest Hits 1, lançada em 1981.
No total, a banda vendeu 731 mil discos em seis meses. Além disso, 1,3 milhões de faixas isoladas foram vendidas digitalmente.
O fenômeno de aumento de vendas não ocorreu apenas com o Queen. Elton John, por exemplo, viu um aumento de 138% na saída de seus discos após o lançamento de sua cinebiografia Rocketman, no final de maio.
Já fora do âmbito das cinebiografias, músicas em trilhas sonoras de filmes de 2018 também tiveram boa venda em veículos digitais. “Shallow”, de Lady Gaga e Bradley Cooper em Nasce Uma Estrela, foi baixada 648 mil vezes, e “Sunflower”, de Post Malone e Swae Lee em Homem-Aranha: No Aranhaverso, começou a tocar 170% mais vezes nas rádios.
fonte: Rolling Stone!
QUEEN: O dia que o Smile se tornou Queen
Há exatos 49 anos, Freddie Mercury (vocais), Brian May (guitarra), Roger Taylor (bateria) e Mike Grose (baixo) faziam seu primeiro show como QUEEN, no salão municipal da cidade de Truro, na Cornualha, Inglaterra.
O site Cornwall Live elaborou essa matéria, contando em detalhes como esses quatro jovens chegaram a esse dia tão especial. Vale a leitura!
Relembramos o dia 27 de junho de 1970, quando o Smile se tornou Queen.
Por Lee Trewhela
É o equivalente aos Beatles tocando no The Cavern Club pela primeira vez em 1961 ou os Sex Pistols tocando a St. Martin's School of Art na frente de alguns chocados estudantes de moda, em 1975.
A primeira vez que o Queen tocou ao vivo. Imaginem ... Freddie Mercury dando seus primeiros passos como um rodopiante e convencido frontman, o novo som da bateria poderosa de Roger Taylor e os vocais em falsete apoiando Freddie, e Brian May colocando em ação sua guitarra que virou uma marca registrada diante de um público virgem.
Como deve ser se gabar de ter estado na primeira apresentação dos deuses do rock do Queen? Bem, algumas pessoas na Cornualha podem, porque nesta mesma data - 27 de junho - em 1970, a popular e ascendente banda Smile tocou seu primeiro show com um novo line-up e um novo nome, Queen, no Truro City Hall, que mais tarde se tornou o Hall For Cornwall.
O garoto de Truro, Roger Taylor, disse ao Cornwall Live: “Isso foi na verdade arranjado por minha mãe para ajudar a Cruz Vermelha. Nós recebemos £ 50, que era bastante dinheiro naquela época. Eu não tenho certeza se muitas pessoas apareceram.”
A mãe de Roger, Winnie, colocou dois anúncios no jornal The West Briton no período que antecedeu o show, ainda em nome do Smile. No entanto, a banda já havia decidido tocar com o novo nome, Queen – o que causou estranheza na época.
Ela se lembrava de Freddie explicando o novo nome em seu bangalô em Truro: "Ele sempre falava como isso soava majestoso".
Sue Johnstone, uma amiga da banda de Truro, lembrou: “Nós pegamos uma carona de volta para a Cornualha desde o início da M4, e em uma dessas ocasiões Freddie nos acompanhou até o ponto de ônibus e disse 'o que vocês acham do nome Queen?’
"Nós achamos que era hilário porque ele sempre foi tão exagerado e teatral. E nós apenas rimos e pensamos na conotação gay imediatamente, mas ele tentou torná-lo mais aceitável, persuadindo-nos de que era 'régio’".
Do The Reaction ao Queen
A primeira banda semiprofissional de Roger Taylor, The Reaction, tocou várias centenas de shows na Cornualha e Devon entre 1965 e 1968, quando ainda era aluno da Truro School. Durante o verão de 1965, quando Roger tinha apenas 15 anos, a banda dormiu em uma van durante uma pequena turnê em Devon.
Então, depois de ganhar o prestigiado campeonato Rock and Rhythm da Cornualha em 1966, o The Reaction se tornou uma das bandas mais concorridas do circuito musical da Cornualha.
Em 1967, pouco depois de Roger passar no exame de direção, ele estava ao volante da van quando sofreu um acidente que o jogou direto pra fora pelo para-brisa.
Ele saiu relativamente ileso, mas um de seus amigos teve que passar um ano no antigo Hospital Municipal de Truro. The Reaction continuou a se apresentar apesar do revés e, no verão de 1968, Roger, com Rik Evans, da Penrose Marquees, organizou um grande evento em uma marquise na praia de Perranporth.
A banda se separou quando Roger foi morar em Londres no final de 1968, com seu amigo da Truro School, Les Brown. Uma ou duas semanas depois de Roger chegar, Les viu um anúncio de “procura-se baterista” deixado pelo astrofísico Brian May no Imperial College. A banda seguinte de Roger, Smile, formou-se como resultado.
Essa banda apresentava Brian na guitarra e Tim Staffell nos vocais - “Tim foi nosso Sting. Um Sting sem ego”, disse Roger.
A música do Smile podia ser reconhecida como Queen?
Roger disse à Cornwall Live: “Muito mesmo. O som do Queen estava lá. Brian sempre teve aquele som de guitarra muito característico, mesmo naquela época. Nós temos tocado juntos, quase telepaticamente, desde então. Você tem muita sorte de estar em uma banda e ter o tipo de relacionamento musical que Brian e eu temos. Nós fazemos muito barulho juntos!
O Smile vinha para a Cornualha cerca de uma vez por mês durante o ano seguinte e tocou em Penzance, Redruth e St Minver, dentre outros locais. Mas era o PJ's, um clube de propriedade e dirigido pelo músico local Pete Bawden, que visitavam com mais frequência. Havia 14 anúncios no The West Briton para as apresentações do Smile no PJ's, e em muitas das ocasiões em que eles visitaram a Cornualha eles estavam acompanhados por um certo Freddie Bulsara, que era um amigo e admirador da banda, mas não - nessa altura – parte dela.
A banda que mais tarde se tornou Queen ficava no bangalô dos pais de Roger em Park View, onde dormiam no piso de madeira da sala de estar.
O primeiro show do Queen: Truro City Hall, 27 de junho de 1970
Com Fred, ainda conhecido como Bulsara, e o baixista Mike Grose a bordo - um frequentador assíduo de Truro nos shows do Smile no PJ’s, o Queen nasceu.
A nova banda pretendia se concentrar em seu próprio material. Mike se lembra de que ensaiaram faixas do primeiro álbum, assim como Father to Son, do Queen II, e Stone Cold Crazy, do Sheer Heart Attack, desde o primeiro dia.
Em preparação para o primeiro concerto do Queen, Freddie ficou na casa das irmãs Johnstone, no Rosedale de Truro.
Sue disse: “Ele ficou em nosso quarto no sótão, e Freddie ficava de cabeça pra baixo com as pernas cruzadas fazendo yoga contra a parede. Ele tinha cabelos compridos e usava nossos modeladores elétricos para enrolar o cabelo do jeito que ele queria. E meu pai ficou completamente espantado, e inicialmente achou que todos eles eram um pouco esquisitos”.
No entanto, o pai de Sue e Freddie logo se tornaram camaradas quando o futuro Sr. Mercury e seus amigos cavaram o jardim, encheram-no de flores e arrumaram o gramado de sua casa.
O Queen abriu seu set com Stone Cold Crazy, quase um Speed Metal em construção. O resto do set foi uma mistura de músicas originais e covers. Os primeiros shows do Queen incluíram os clássicos do Rock ‘n’ Roll de Elvis e Little Richard.
Brian acrescentou: “Nossa atuação no palco era um show, mais Rock ‘n’ Roll do que o primeiro álbum. Se você subir no palco e as pessoas não conhecerem seu material, você pode acabar se tornando entediante, ao tocar suas próprias coisas o tempo todo”.
Sue Johnstone disse sobre o show de estreia e outros primeiros shows do Queen: “Freddie subia no palco e se exibia como se tivesse feito isso a vida toda. Ele estava bem preparado. Ele não apenas subia e cantava, ele subia e fazia uma performance desde o primeiro dia. Eu amava a voz do Tim, mas ele não era o mesmo que Freddie como um performer."
Roger Taylor recorda o show: “Eu me lembro um pouco. Nós dividimos cinquenta libras entre nós, o que parecia muito. Nós pensávamos que estávamos ricos! Foi a primeira apresentação propriamente dita de Freddie conosco. Minha mãe ficou bastante chocada. E ele realmente não tinha a técnica que desenvolveu mais tarde. Ele soava como uma ovelha muito poderosa! Nós tínhamos tipo duas luzes e o que mais eles tinham lá. Mas havia muito pouco. Era muito básico naquela época.”
Mike Grose acrescentou: “Eu sei que ganhamos 50 libras por isso. Mas não havia o suficiente para nos pagarem (mais) eu acho, pois era uma plateia muito pequena. Foi anunciado como Smile mas então já éramos Queen. Freddie deu muito de si nesse primeiro show. Eu lembro que ele se movia por toda parte, se exibindo, um pouco como Mick Jagger - mas ao estilo Freddie."
Phil Whitfeld estava na plateia: "Eu tinha visto o The Reaction muitas vezes, eram uma ótima banda e também o Smile em vários locais, incluindo o PJ’s, onde eu era assíduo. O Smile definitivamente também tinha 'alguma coisa', mas esse show com Freddie era uma coisa totalmente diferente. Eu não me lembro de estar exatamente cheio, e não tenho certeza se este foi o show quando houve um corte de energia na prefeitura e Roger continuou tocando até que a luz voltou novamente... foi há muito tempo atrás, eu tinha 16 anos."
Foi logo após o show de Truro que Freddie começou a usar o nome Mercury.
O Queen depois do show no Truro City Hall
Roger me disse: “Foi um turbilhão de atividades depois disso. A partir dali nossas vidas foram 98% Queen e 2% coisas normais. Mal tínhamos tempo de ver namoradas e as nossas famílias, então meus retornos à Cornualha foram cada vez menores por alguns anos.
Com John Deacon como seu baixista, o Queen em seu line-up clássico retornou no verão de 1971 e tocou mais de dez shows na Cornualha, em locais como o Driftwood em St Agnes e o Tregye Club em Carnon Downs (duas vezes).
Eles continuaram a voltar à região, fazendo sua aparição final no condado em 29 de março de 1974, nos Jardins de Inverno em Penzance. O set list incluiu Keep Yourself Alive, Liar e Jailhouse Rock, que foi tocada duas vezes.
À medida que se tornaram mais famosas e bem-sucedidas, as irmãs de Truro Pat e Sue Johnstone mudaram-se para Londres e montaram o Fã Clube Internacional do Queen. O resto é história do Rock'n’Roll.
Fonte: Cornwalllive.com
(Lu)
O site Cornwall Live elaborou essa matéria, contando em detalhes como esses quatro jovens chegaram a esse dia tão especial. Vale a leitura!
Relembramos o dia 27 de junho de 1970, quando o Smile se tornou Queen.
Por Lee Trewhela
É o equivalente aos Beatles tocando no The Cavern Club pela primeira vez em 1961 ou os Sex Pistols tocando a St. Martin's School of Art na frente de alguns chocados estudantes de moda, em 1975.
A primeira vez que o Queen tocou ao vivo. Imaginem ... Freddie Mercury dando seus primeiros passos como um rodopiante e convencido frontman, o novo som da bateria poderosa de Roger Taylor e os vocais em falsete apoiando Freddie, e Brian May colocando em ação sua guitarra que virou uma marca registrada diante de um público virgem.
Como deve ser se gabar de ter estado na primeira apresentação dos deuses do rock do Queen? Bem, algumas pessoas na Cornualha podem, porque nesta mesma data - 27 de junho - em 1970, a popular e ascendente banda Smile tocou seu primeiro show com um novo line-up e um novo nome, Queen, no Truro City Hall, que mais tarde se tornou o Hall For Cornwall.
O garoto de Truro, Roger Taylor, disse ao Cornwall Live: “Isso foi na verdade arranjado por minha mãe para ajudar a Cruz Vermelha. Nós recebemos £ 50, que era bastante dinheiro naquela época. Eu não tenho certeza se muitas pessoas apareceram.”
A mãe de Roger, Winnie, colocou dois anúncios no jornal The West Briton no período que antecedeu o show, ainda em nome do Smile. No entanto, a banda já havia decidido tocar com o novo nome, Queen – o que causou estranheza na época.
Ela se lembrava de Freddie explicando o novo nome em seu bangalô em Truro: "Ele sempre falava como isso soava majestoso".
Sue Johnstone, uma amiga da banda de Truro, lembrou: “Nós pegamos uma carona de volta para a Cornualha desde o início da M4, e em uma dessas ocasiões Freddie nos acompanhou até o ponto de ônibus e disse 'o que vocês acham do nome Queen?’
"Nós achamos que era hilário porque ele sempre foi tão exagerado e teatral. E nós apenas rimos e pensamos na conotação gay imediatamente, mas ele tentou torná-lo mais aceitável, persuadindo-nos de que era 'régio’".
Do The Reaction ao Queen
A primeira banda semiprofissional de Roger Taylor, The Reaction, tocou várias centenas de shows na Cornualha e Devon entre 1965 e 1968, quando ainda era aluno da Truro School. Durante o verão de 1965, quando Roger tinha apenas 15 anos, a banda dormiu em uma van durante uma pequena turnê em Devon.
Então, depois de ganhar o prestigiado campeonato Rock and Rhythm da Cornualha em 1966, o The Reaction se tornou uma das bandas mais concorridas do circuito musical da Cornualha.
Em 1967, pouco depois de Roger passar no exame de direção, ele estava ao volante da van quando sofreu um acidente que o jogou direto pra fora pelo para-brisa.
Ele saiu relativamente ileso, mas um de seus amigos teve que passar um ano no antigo Hospital Municipal de Truro. The Reaction continuou a se apresentar apesar do revés e, no verão de 1968, Roger, com Rik Evans, da Penrose Marquees, organizou um grande evento em uma marquise na praia de Perranporth.
A banda se separou quando Roger foi morar em Londres no final de 1968, com seu amigo da Truro School, Les Brown. Uma ou duas semanas depois de Roger chegar, Les viu um anúncio de “procura-se baterista” deixado pelo astrofísico Brian May no Imperial College. A banda seguinte de Roger, Smile, formou-se como resultado.
Essa banda apresentava Brian na guitarra e Tim Staffell nos vocais - “Tim foi nosso Sting. Um Sting sem ego”, disse Roger.
A música do Smile podia ser reconhecida como Queen?
Roger disse à Cornwall Live: “Muito mesmo. O som do Queen estava lá. Brian sempre teve aquele som de guitarra muito característico, mesmo naquela época. Nós temos tocado juntos, quase telepaticamente, desde então. Você tem muita sorte de estar em uma banda e ter o tipo de relacionamento musical que Brian e eu temos. Nós fazemos muito barulho juntos!
O Smile vinha para a Cornualha cerca de uma vez por mês durante o ano seguinte e tocou em Penzance, Redruth e St Minver, dentre outros locais. Mas era o PJ's, um clube de propriedade e dirigido pelo músico local Pete Bawden, que visitavam com mais frequência. Havia 14 anúncios no The West Briton para as apresentações do Smile no PJ's, e em muitas das ocasiões em que eles visitaram a Cornualha eles estavam acompanhados por um certo Freddie Bulsara, que era um amigo e admirador da banda, mas não - nessa altura – parte dela.
A banda que mais tarde se tornou Queen ficava no bangalô dos pais de Roger em Park View, onde dormiam no piso de madeira da sala de estar.
O primeiro show do Queen: Truro City Hall, 27 de junho de 1970
Com Fred, ainda conhecido como Bulsara, e o baixista Mike Grose a bordo - um frequentador assíduo de Truro nos shows do Smile no PJ’s, o Queen nasceu.
A nova banda pretendia se concentrar em seu próprio material. Mike se lembra de que ensaiaram faixas do primeiro álbum, assim como Father to Son, do Queen II, e Stone Cold Crazy, do Sheer Heart Attack, desde o primeiro dia.
Em preparação para o primeiro concerto do Queen, Freddie ficou na casa das irmãs Johnstone, no Rosedale de Truro.
Sue disse: “Ele ficou em nosso quarto no sótão, e Freddie ficava de cabeça pra baixo com as pernas cruzadas fazendo yoga contra a parede. Ele tinha cabelos compridos e usava nossos modeladores elétricos para enrolar o cabelo do jeito que ele queria. E meu pai ficou completamente espantado, e inicialmente achou que todos eles eram um pouco esquisitos”.
No entanto, o pai de Sue e Freddie logo se tornaram camaradas quando o futuro Sr. Mercury e seus amigos cavaram o jardim, encheram-no de flores e arrumaram o gramado de sua casa.
O Queen abriu seu set com Stone Cold Crazy, quase um Speed Metal em construção. O resto do set foi uma mistura de músicas originais e covers. Os primeiros shows do Queen incluíram os clássicos do Rock ‘n’ Roll de Elvis e Little Richard.
Brian acrescentou: “Nossa atuação no palco era um show, mais Rock ‘n’ Roll do que o primeiro álbum. Se você subir no palco e as pessoas não conhecerem seu material, você pode acabar se tornando entediante, ao tocar suas próprias coisas o tempo todo”.
Sue Johnstone disse sobre o show de estreia e outros primeiros shows do Queen: “Freddie subia no palco e se exibia como se tivesse feito isso a vida toda. Ele estava bem preparado. Ele não apenas subia e cantava, ele subia e fazia uma performance desde o primeiro dia. Eu amava a voz do Tim, mas ele não era o mesmo que Freddie como um performer."
Roger Taylor recorda o show: “Eu me lembro um pouco. Nós dividimos cinquenta libras entre nós, o que parecia muito. Nós pensávamos que estávamos ricos! Foi a primeira apresentação propriamente dita de Freddie conosco. Minha mãe ficou bastante chocada. E ele realmente não tinha a técnica que desenvolveu mais tarde. Ele soava como uma ovelha muito poderosa! Nós tínhamos tipo duas luzes e o que mais eles tinham lá. Mas havia muito pouco. Era muito básico naquela época.”
Mike Grose acrescentou: “Eu sei que ganhamos 50 libras por isso. Mas não havia o suficiente para nos pagarem (mais) eu acho, pois era uma plateia muito pequena. Foi anunciado como Smile mas então já éramos Queen. Freddie deu muito de si nesse primeiro show. Eu lembro que ele se movia por toda parte, se exibindo, um pouco como Mick Jagger - mas ao estilo Freddie."
Phil Whitfeld estava na plateia: "Eu tinha visto o The Reaction muitas vezes, eram uma ótima banda e também o Smile em vários locais, incluindo o PJ’s, onde eu era assíduo. O Smile definitivamente também tinha 'alguma coisa', mas esse show com Freddie era uma coisa totalmente diferente. Eu não me lembro de estar exatamente cheio, e não tenho certeza se este foi o show quando houve um corte de energia na prefeitura e Roger continuou tocando até que a luz voltou novamente... foi há muito tempo atrás, eu tinha 16 anos."
Foi logo após o show de Truro que Freddie começou a usar o nome Mercury.
O Queen depois do show no Truro City Hall
Roger me disse: “Foi um turbilhão de atividades depois disso. A partir dali nossas vidas foram 98% Queen e 2% coisas normais. Mal tínhamos tempo de ver namoradas e as nossas famílias, então meus retornos à Cornualha foram cada vez menores por alguns anos.
Com John Deacon como seu baixista, o Queen em seu line-up clássico retornou no verão de 1971 e tocou mais de dez shows na Cornualha, em locais como o Driftwood em St Agnes e o Tregye Club em Carnon Downs (duas vezes).
Eles continuaram a voltar à região, fazendo sua aparição final no condado em 29 de março de 1974, nos Jardins de Inverno em Penzance. O set list incluiu Keep Yourself Alive, Liar e Jailhouse Rock, que foi tocada duas vezes.
À medida que se tornaram mais famosas e bem-sucedidas, as irmãs de Truro Pat e Sue Johnstone mudaram-se para Londres e montaram o Fã Clube Internacional do Queen. O resto é história do Rock'n’Roll.
Fonte: Cornwalllive.com
(Lu)
QUEEN EXTRAVAGANZA: Devido ao grande sucesso, banda volta ao Brasil em setembro
Após o retumbante sucesso da primeira turnê no Brasil em Maio, The Queen Extravaganza, única banda oficial de tributo ao Queen, produzida pelo icônico baterista Roger Taylor e pelo lendário guitarrista Brian May – companheiros e integrantes originais do Queen – retornam ao Brasil em Setembro.
“O Queen Extravaganza é um show especialmente projetado para permitir que novos fãs, junto com fãs do passado, celebrem a música de Queen em um evento de tirar o fôlego”. diz Taylor. “É muito espetacular, é muito visual, haverão alguns momentos impactantes e algumas surpresas tremendas. Será uma celebração do rock na tradição Real.”
A Banda se apresentará no dia 12 de Setembro em São Paulo no Credicard Hall, dia 13 de Setembro em Belo Horizonte no Km de Vantagens Hall, dia 14 de Setembro no Rio de Janeiro no Vivo Rio, dia 15 de Setembro em Vitória no Espaço Patrick Ribeiro e dia 17 de Setembro em Brasilia no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.
Além da produção de Taylor e May, o show conta também com mais uma ajuda de peso, o tecladista de longa data do Queen Spike Edney, que faz a direção musical apesar de não estar em turnê com a banda. O show foi projetado pela equipe criativa do Queen, Ric Lipson da Stufish e pelo designer de iluminaçãoRob Sinclair.
O show de 90 minutos apresenta mais de 20 clássicos do Queen inspirados nos maiores sucessos da banda: “Bohemian Rhapsody,” “Another One Bites the Dust,” “Crazy Little Thing Called Love,” “Under Pressure,” “We Will Rock You/We Are the Champions,” “A Kind of Magic,” “Radio Ga Ga,” “Somebody to Love,” e “Killer Queen” assim como outros favoritos dos fãs.
Brian May diz: Fãs do Queen! Esta pode ser sua única chance de ver TODOS os grandes
sucessos de Queen executados de forma imaculada – LIVE !!”
A banda é formada por músicos, escolhidos a dedo pelos próprios Roger & Brian. “Esses caras são incrivelmente talentosos, com sua recriação perfeita e cintilante de nossas músicas” diz Roger Taylor
Vocais: Alirio Netto
Alírio Netto se juntou ao Queen Extravaganza em 2018. No estúdio ou no palco, sua voz potente impressionou Roger e Brian quando ele atuou como Galilleo na produção brasileira do musical We Will Rock You em 2016.
Em seu currículo, Alírio acumula prêmios como por seu papel como Judas no musical Jesus Cristo Superstar, assim como inúmeros elogios do público e da crítica, como vocalista.
“Alírio não é só um cantor superlativo, mas é um grande showman que apresenta as nossas músicas com tremendo talento” diz Roger Taylor
Teclados e Diretor Musical: Darren Reeves (UK)
Darren é tecladista do Queen Extravaganza desde 2015 e foi tecladista da versão londrina do espetáculo We Will Rock You.
Baixo: François-Olivier Doyon (Canada)
François está no Queen Extravaganza desde as primeiras audições em 2011, quando superou centenas de candidatos.
Baterista: Marco Briatore (Italy)
Marco sempre chamou a atenção ao tocar bateria com a banda “Eletric Pyramid” que abriu os shows do Queen Extravaganza na turnê inglesa, além de ser um bem-sucedido músico de estúdio, tocando e cantando em inúmeros projetos. Estamos felizes de dar as boas vindas ao Marco nesta primeira turnê com o Queen Extravaganza.
Guitarrista: Nick Radcliffe (UK)
Nick se juntou ao Queen Extravaganza em 2015 quando fez também parte do We will Rock You em Londres, além de ter trabalhado com vários artistas como Tony Hadley, The Official Motown Musical & Nik Kershaw.
12 de Setembro de 2019
São Paulo
Credicard Hall
Horário: 21:30horas
Vendas: www.ticketsforfun.com.br
Ingressos de R$ 60,00 a R$ 380,00
Pré-venda Clube Shows : Dia 26 de Junho as 10:00horas
Venda Geral: Dia 29 de Junho as 10:00horas
Informações: www.poladian.com.br
13 de Setembro de 2019
Belo Horizonte
Km de Vantagens Hall
Horário: 21:30horas
Vendas: www.ticketsforfun.com.br
Ingressos de R$ 90,00 a R$ 320,00
Pré-venda Clube Shows : Dia 26 de Junho as 10:00horas
Venda Geral: Dia 28 de Junho as 10:00horas
Informações: www.poladian.com.br
14 de Setembro de 2019
Rio de Janeiro
Vivo Rio
Horário: 21:00horas
Vendas: www.ingressorapido.com.br
Ingressos de R$ 100,00 a R$ 350,00
Pré-venda Clube Shows : Dia 26 de Junho as 10:00horas
Venda Geral: Dia 28 de Junho as 10:00horas
Informações: www.poladian.com.br
15 de Setembro de 2019
Vitória
Espaço Patrick Ribeiro
Horário: 20:00horas
Vendas: www.ingressorapido.com.br
Ingressos de R$ 120,00 a R$ 280,00
Pré-venda Clube Shows : Dia 27 de Junho as 10:00horas
Venda Geral: Dia 28 de Junho as 10:00horas Informações: www.poladian.com.br
Informações: www.poladian.com.br
17 de Setembro de 2019
Brasilia
Centro de Congresso Ulysses Guimarães
Horário: 21:00horas
Vendas: www.ingressorapido.com.br
Ingressos de R$ 150,00 a R$ 540,00 – Ingresso Solidário em todos os setores
Pré-venda Clube Shows : Dia 26 de Junho as 10:00horas
Venda Geral: Dia 28 de Junho as 10:00horas
Informações: www.poladian.com.br
Fonte: Onstage
“O Queen Extravaganza é um show especialmente projetado para permitir que novos fãs, junto com fãs do passado, celebrem a música de Queen em um evento de tirar o fôlego”. diz Taylor. “É muito espetacular, é muito visual, haverão alguns momentos impactantes e algumas surpresas tremendas. Será uma celebração do rock na tradição Real.”
A Banda se apresentará no dia 12 de Setembro em São Paulo no Credicard Hall, dia 13 de Setembro em Belo Horizonte no Km de Vantagens Hall, dia 14 de Setembro no Rio de Janeiro no Vivo Rio, dia 15 de Setembro em Vitória no Espaço Patrick Ribeiro e dia 17 de Setembro em Brasilia no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.
Além da produção de Taylor e May, o show conta também com mais uma ajuda de peso, o tecladista de longa data do Queen Spike Edney, que faz a direção musical apesar de não estar em turnê com a banda. O show foi projetado pela equipe criativa do Queen, Ric Lipson da Stufish e pelo designer de iluminaçãoRob Sinclair.
O show de 90 minutos apresenta mais de 20 clássicos do Queen inspirados nos maiores sucessos da banda: “Bohemian Rhapsody,” “Another One Bites the Dust,” “Crazy Little Thing Called Love,” “Under Pressure,” “We Will Rock You/We Are the Champions,” “A Kind of Magic,” “Radio Ga Ga,” “Somebody to Love,” e “Killer Queen” assim como outros favoritos dos fãs.
Brian May diz: Fãs do Queen! Esta pode ser sua única chance de ver TODOS os grandes
sucessos de Queen executados de forma imaculada – LIVE !!”
A banda é formada por músicos, escolhidos a dedo pelos próprios Roger & Brian. “Esses caras são incrivelmente talentosos, com sua recriação perfeita e cintilante de nossas músicas” diz Roger Taylor
Vocais: Alirio Netto
Alírio Netto se juntou ao Queen Extravaganza em 2018. No estúdio ou no palco, sua voz potente impressionou Roger e Brian quando ele atuou como Galilleo na produção brasileira do musical We Will Rock You em 2016.
Em seu currículo, Alírio acumula prêmios como por seu papel como Judas no musical Jesus Cristo Superstar, assim como inúmeros elogios do público e da crítica, como vocalista.
“Alírio não é só um cantor superlativo, mas é um grande showman que apresenta as nossas músicas com tremendo talento” diz Roger Taylor
Teclados e Diretor Musical: Darren Reeves (UK)
Darren é tecladista do Queen Extravaganza desde 2015 e foi tecladista da versão londrina do espetáculo We Will Rock You.
Baixo: François-Olivier Doyon (Canada)
François está no Queen Extravaganza desde as primeiras audições em 2011, quando superou centenas de candidatos.
Baterista: Marco Briatore (Italy)
Marco sempre chamou a atenção ao tocar bateria com a banda “Eletric Pyramid” que abriu os shows do Queen Extravaganza na turnê inglesa, além de ser um bem-sucedido músico de estúdio, tocando e cantando em inúmeros projetos. Estamos felizes de dar as boas vindas ao Marco nesta primeira turnê com o Queen Extravaganza.
Guitarrista: Nick Radcliffe (UK)
Nick se juntou ao Queen Extravaganza em 2015 quando fez também parte do We will Rock You em Londres, além de ter trabalhado com vários artistas como Tony Hadley, The Official Motown Musical & Nik Kershaw.
12 de Setembro de 2019
São Paulo
Credicard Hall
Horário: 21:30horas
Vendas: www.ticketsforfun.com.br
Ingressos de R$ 60,00 a R$ 380,00
Pré-venda Clube Shows : Dia 26 de Junho as 10:00horas
Venda Geral: Dia 29 de Junho as 10:00horas
Informações: www.poladian.com.br
13 de Setembro de 2019
Belo Horizonte
Km de Vantagens Hall
Horário: 21:30horas
Vendas: www.ticketsforfun.com.br
Ingressos de R$ 90,00 a R$ 320,00
Pré-venda Clube Shows : Dia 26 de Junho as 10:00horas
Venda Geral: Dia 28 de Junho as 10:00horas
Informações: www.poladian.com.br
14 de Setembro de 2019
Rio de Janeiro
Vivo Rio
Horário: 21:00horas
Vendas: www.ingressorapido.com.br
Ingressos de R$ 100,00 a R$ 350,00
Pré-venda Clube Shows : Dia 26 de Junho as 10:00horas
Venda Geral: Dia 28 de Junho as 10:00horas
Informações: www.poladian.com.br
15 de Setembro de 2019
Vitória
Espaço Patrick Ribeiro
Horário: 20:00horas
Vendas: www.ingressorapido.com.br
Ingressos de R$ 120,00 a R$ 280,00
Pré-venda Clube Shows : Dia 27 de Junho as 10:00horas
Venda Geral: Dia 28 de Junho as 10:00horas Informações: www.poladian.com.br
Informações: www.poladian.com.br
17 de Setembro de 2019
Brasilia
Centro de Congresso Ulysses Guimarães
Horário: 21:00horas
Vendas: www.ingressorapido.com.br
Ingressos de R$ 150,00 a R$ 540,00 – Ingresso Solidário em todos os setores
Pré-venda Clube Shows : Dia 26 de Junho as 10:00horas
Venda Geral: Dia 28 de Junho as 10:00horas
Informações: www.poladian.com.br
Fonte: Onstage
QUEEN: Reinhold Mack, o homem que reinventou o Queen.
Por ocasião do aniversário de 20 anos do álbum ‘The Game’, o engenheiro de som e produtor musical alemão
Reinhold Mack deu uma entrevista muito interessante, falando sobre seu trabalho com o Queen neste álbum e destacando as características de cada integrante trabalhando em estúdio.
Entrevistador: Tem sido dito que você é responsável pela mais bem sucedida era do Queen, entre 1980 e 1988, na qual eles viajaram pelo mundo em grandes turnês. Até onde vai essa sua responsabilidade?
- Bem, é verdade que nos álbuns em que trabalhamos juntos obtivemos um som especial, totalmente novo, que se converteu na nova marca Queen, como “Bohemian Rhapsody” tinha sido anos antes. Mas foi um trabalho em equipe, a responsabilidade não era minha. Eles tinham em mente as ideias para um novo som, mas precisavam de um engenheiro que pudesse ajudá-los a dar vida e expressão a ele.
Seu encontro foi então algo providencial?
- Foi sorte. Para todos nós. Na verdade, foi graças a Jim Beach, o empresário da banda. Eu não acredito em destino, pelo menos como uma força inevitável que nos leva a uma direção fixa. Eu prefiro acreditar em destino oportuno.
O que o Queen transmitiu a você quando tiveram seu primeiro contato sério, enquanto eles preparavam 'The Game'?
- Mais do que transmitir algo, foi uma sensação generalizada que existia entre eles. Em 1979, a banda havia atingido um certo estado de exaustão; eles começaram sua carreira com dois excelentes álbuns que tinham um som peculiar, uma produção impressionante para as relativamente poucas ferramentas que tinham. Eram álbuns complexos e eles entenderam que, se quisessem uma autêntica expansão de seu público, deveriam ter um momento da virada em seu próximo trabalho, que era o "Sheer Heart Attack". Este álbum marcou o clima dos próximos, que seguiriam uma linha comum, misturando músicas mais pesadas com outras completamente originais e em novos estilos. 'Opera', 'Races' e 'News of the World' seguiram esse padrão que lhes deu tanto sucesso, mas parecia totalmente exaurido com 'Jazz'. John Deacon me disse que, se tivessem seguido a mesma linha, a banda não teria mais o interesse do público. Os álbuns que eu nomeei são fabulosos, um autêntico sopro de ar fresco na música daquela época. Mas com 'Jazz' o modelo era muito clichê. Eles deixaram isso claro, e esse foi o ponto inicial do meu trabalho.
Em que ponto já estava desenvolvido o álbum quando a colaboração entre vocês começou?
- Para o novo álbum, que seria lançado em 1980, eles já haviam delineado as músicas, e os locais para gravação e mixagem já tinham sido escolhidos. A sorte os trouxe para Munique, para o Musicland, onde eu poderia trabalhar com eles. Os rapazes sabiam que precisavam de um novo som, algo diferente dos discos anteriores. E ao mesmo tempo eles temiam que as pessoas parassem de reconhecer o Queen, já que o som de seus álbuns dos anos 70, com as famosas harmonias, era emblemáticas. Eles queriam algo novo, mas não sabiam o quê.
E como eles expressaram isso?
- Freddie era o mais reticente, já que as músicas que ele escreveu para 'The Game' poderiam ter se encaixado perfeitamente em um álbum da década anterior. Brian May pensava que o disco deveria prender o público, com canções mais identificáveis – consequentemente mais melódicas. John tinha ideias um pouco mais claras e defendia um som mais seco, mais audível, uma produção mais simples e com uma adaptação aos novos ares musicais que sopravam na época, e que apontava para o que é conhecido hoje como Pop. Roger Taylor foi talvez quem colocou mais entusiasmo na busca de um novo som; eu trabalhei muito mais com ele do que com os outros membros da banda, porque Roger precisava da minha ajuda.
Em que sentido?
- Roger não estava satisfeito com seu trabalho como compositor. Eu acho que ele finalmente encontrou um novo estilo, diferente de suas músicas anteriores, mas ele não sabia como aperfeiçoá-lo. Eu lembro que Roger escreveu três músicas para 'The Game', e as três causaram polêmica na banda: havia uma música chamada “Coming Soon” que Roger, no começo, pensou que deveria ser promovida no single, deixando seu lugar no álbum para outra dele, “A Human Body”. Mas Brian e Freddie contestaram dizendo que se fosse incluída no álbum este ficaria muito melódico, já que eles já haviam escrito três músicas com batidas mais suaves para ele. Finalmente, eles convenceram Roger, que se sentia especialmente orgulhoso de “A Human Body“, e optaram por “Coming Soon”. Essa música é um bom exemplo do som que fizemos para este álbum e, em geral, para os próximos, até 'A Kind Of Magic'. Mas talvez isso seja melhor ilustrado pela terceira música de Roger: “Rock It”. Havia problemas com essa também: Roger tinha definido que iria cantar, mas Brian e eu sugerimos que talvez Fred soasse melhor. Duas versões foram gravadas, uma com Roger e outra com Freddie. John gostou mais de Roger, mas Brian preferia Freddie, então um acordo foi feito: a versão de Roger, com a introdução feita por Freddie. Isso foi razoável, Brian já tinha uma música para cantar no álbum, e era justo que Roger tivesse a mesma chance, uma vez que “A Human Body” ficou de fora. O Queen trabalhava dessa maneira, havia um grande entendimento entre eles.
Finalmente, a música foi gravada, embora tivemos que trabalhar muito na produção: Roger tem uma voz muito particular, “quebrada”, que torna suas frases musicais muito curtas, o oposto de Freddie, que conseguia deixá-las mais longas. Para evitar que as frases ficassem muito curtas, cada vez que Roger terminava um verso, eu adicionava alguns efeitos de sintetizador para que não houvesse tanto espaço antes do próximo. Isso deu à música um novo som, no qual trabalhamos muito nos próximos álbuns, e especialmente nas faixas de Roger.
O Queen era uma banda extraordinária e prolífica, porque tinha a vantagem de seus quatro membros serem compositores. Como era cada um deles na hora da criação?
- Freddie era algo impressionante escrevendo. Ele sempre começava por uma ideia geral da música, ele primeiro se propunha a fazer algo em um sentido global, por exemplo "Eu estou fazendo uma canção de amor, muito harmônica". E a partir dessa ideia seminal ele aperfeiçoava, adicionava e tirava coisas. Foi assim que ele disse que escreveu “Bohemian Rhapsody” e aquelas músicas fantásticas que ele fez para os dois primeiros álbuns da banda. Mas ele sempre era claro sobre o que estava fazendo e para onde estava indo.
- Brian May é um músico tremendamente meticuloso, lembro-me que ele compunha as músicas como um arquiteto, quer dizer, andar por andar, começando pelas fundações. Ele meio que conhecia os níveis que o edifício deveria ter, mas não sabia quantas janelas ele ia colocar, ou quão grande seria o sótão. Além disso, ele é muito rigoroso e exigente consigo mesmo.
- John entretanto era um enigma. Quando Brian escrevia, nós sabíamos porque ele ia de um lado para o outro com um caderno na mão e cantando os refrões ou nos contando suas ideias. Quando John Deacon escrevia, sabíamos porque ele mal falava. Ele ficava quieto por um longo tempo, sentado em uma cadeira e bebendo chá e refrigerante. Lembro que uma vez Roger chegou brincando na sala de estar que tínhamos no estúdio. Havia um silêncio absoluto até Roger entrar gritando “O que foi? De quem é o funeral?”, e Freddie sussurrou para ele “Shhhhh, John está compondo”. Eu acho que foi Fred quem lhe deu o apelido de avestruz. Porque John era como um pássaro, que fica quieto até finalmente colocar um ovo perfeito. John era assim, ele entregava os papéis para os outros com as músicas completamente acabadas, embora no final todos adicionassem algo para melhorar a música.
E Roger?
- Roger era como o pólo oposto do Freddie. Como compositor, ele era muito intuitivo. Ele partia quase sempre de uma ideia isolada, como uma melodia ou um refrão, ou simplesmente um suporte harmônico. Se soasse legal, seria o começo de uma boa música. Nesse sentido, Roger é quem mais dependia da inspiração. Felizmente, ele quase sempre estava inspirado e escreveu canções realmente maravilhosas. Ele é um grande músico, uma pessoa que dá seu corpo e alma à música. E é incrível como o entusiasmo dele permaneceu intacto por todos esses anos. Neste álbum ele realmente deu o seu melhor.
No entanto, 'The Game' é o último álbum no qual Roger Taylor e Brian May cantam suas músicas.
- Até 'Hot Space' era o habitual. Eu acho que eles queriam mostrar que eles não só eram capazes de escrever e tocar, mas também de apresentar suas próprias músicas. Também me parece que as músicas que Brian e Roger cantaram nos álbuns poderiam ser cantadas somente por eles, como se tivessem sido escritas para suas respectivas vozes. Eu não posso imaginar Freddie cantando “I'm In Love With My Car”, ou “Sail Away, Sweet Sister”, uma canção preciosa que Brian escreveu para 'The Game', mas que no entanto não foi incluída no setlist dos shows. Agora parece que Brian a resgatou para suas apresentações solo, e é uma maravilha de se ouvir.
‘The Game’ foi um grande sucesso comercial do Queen, em torno do qual foram feitos importantes shows que fizeram a banda triunfar nos palcos americanos. Além da parte comercial, você e a banda ficaram musicalmente satisfeitos?
- O resultado global do 'The Game' foi muito satisfatório. John ficou encantado com o resultado final do álbum, e Brian reconheceu que desde 1976, quando eles mixaram 'A Day at The Races', eles não fizeram nada tão bom assim. Freddie foi o único com mais dúvidas. Ele não estava insatisfeito; na verdade, por muito tempo, ele considerou que “Crazy Little Thing” era uma de suas três ou quatro melhores canções; mas ele teve que fazer grandes esforços para se adaptar ao novo som que estávamos procurando. Anos depois, lembro que ele estava trabalhando em uma música para o 'The Miracle', um álbum do qual eu não participei, chamada Stealin', e ele me garantiu que, sete anos depois do' The Game', sua maneira de escrever e arranjar as faixas se deviam muito às coisas que fizemos em Munique. Eu me sinto orgulhoso desse trabalho, foi um total de cinco álbuns que fizemos juntos, e todos eles tem uma dívida com 'The Game'. Eu não posso esconder que é o meu álbum favorito dos que fiz com o Queen, na que foi a melhor época deles. Dele também são algumas canções emblemáticas que desde então nunca estiveram de fora de nenhum de seus shows, como “Another One Bites The Dust” e “Crazy Little Thing Called Love”.
Você tem planos de trabalhar novamente com o Queen?
- Não, nada para este momento. Com Brian eu já trabalhei fora do Queen, mas não temos nada programado agora. Brian e Roger continuam lutando para que o legado do Queen continue; eles decidiram isso, e são eles que tem que fazer esse trabalho. Eu já fiz o meu por alguns anos inesquecíveis, mas isso é o passado. De qualquer forma, eles são amigos próximos e sempre estarei preparado para trabalharmos juntos novamente.
Fonte: (Musikalische Themen Von Heute 2000/ Deaky.net)
(Lu)
Reinhold Mack deu uma entrevista muito interessante, falando sobre seu trabalho com o Queen neste álbum e destacando as características de cada integrante trabalhando em estúdio.
Entrevistador: Tem sido dito que você é responsável pela mais bem sucedida era do Queen, entre 1980 e 1988, na qual eles viajaram pelo mundo em grandes turnês. Até onde vai essa sua responsabilidade?
- Bem, é verdade que nos álbuns em que trabalhamos juntos obtivemos um som especial, totalmente novo, que se converteu na nova marca Queen, como “Bohemian Rhapsody” tinha sido anos antes. Mas foi um trabalho em equipe, a responsabilidade não era minha. Eles tinham em mente as ideias para um novo som, mas precisavam de um engenheiro que pudesse ajudá-los a dar vida e expressão a ele.
Seu encontro foi então algo providencial?
- Foi sorte. Para todos nós. Na verdade, foi graças a Jim Beach, o empresário da banda. Eu não acredito em destino, pelo menos como uma força inevitável que nos leva a uma direção fixa. Eu prefiro acreditar em destino oportuno.
O que o Queen transmitiu a você quando tiveram seu primeiro contato sério, enquanto eles preparavam 'The Game'?
- Mais do que transmitir algo, foi uma sensação generalizada que existia entre eles. Em 1979, a banda havia atingido um certo estado de exaustão; eles começaram sua carreira com dois excelentes álbuns que tinham um som peculiar, uma produção impressionante para as relativamente poucas ferramentas que tinham. Eram álbuns complexos e eles entenderam que, se quisessem uma autêntica expansão de seu público, deveriam ter um momento da virada em seu próximo trabalho, que era o "Sheer Heart Attack". Este álbum marcou o clima dos próximos, que seguiriam uma linha comum, misturando músicas mais pesadas com outras completamente originais e em novos estilos. 'Opera', 'Races' e 'News of the World' seguiram esse padrão que lhes deu tanto sucesso, mas parecia totalmente exaurido com 'Jazz'. John Deacon me disse que, se tivessem seguido a mesma linha, a banda não teria mais o interesse do público. Os álbuns que eu nomeei são fabulosos, um autêntico sopro de ar fresco na música daquela época. Mas com 'Jazz' o modelo era muito clichê. Eles deixaram isso claro, e esse foi o ponto inicial do meu trabalho.
Em que ponto já estava desenvolvido o álbum quando a colaboração entre vocês começou?
- Para o novo álbum, que seria lançado em 1980, eles já haviam delineado as músicas, e os locais para gravação e mixagem já tinham sido escolhidos. A sorte os trouxe para Munique, para o Musicland, onde eu poderia trabalhar com eles. Os rapazes sabiam que precisavam de um novo som, algo diferente dos discos anteriores. E ao mesmo tempo eles temiam que as pessoas parassem de reconhecer o Queen, já que o som de seus álbuns dos anos 70, com as famosas harmonias, era emblemáticas. Eles queriam algo novo, mas não sabiam o quê.
E como eles expressaram isso?
- Freddie era o mais reticente, já que as músicas que ele escreveu para 'The Game' poderiam ter se encaixado perfeitamente em um álbum da década anterior. Brian May pensava que o disco deveria prender o público, com canções mais identificáveis – consequentemente mais melódicas. John tinha ideias um pouco mais claras e defendia um som mais seco, mais audível, uma produção mais simples e com uma adaptação aos novos ares musicais que sopravam na época, e que apontava para o que é conhecido hoje como Pop. Roger Taylor foi talvez quem colocou mais entusiasmo na busca de um novo som; eu trabalhei muito mais com ele do que com os outros membros da banda, porque Roger precisava da minha ajuda.
Em que sentido?
- Roger não estava satisfeito com seu trabalho como compositor. Eu acho que ele finalmente encontrou um novo estilo, diferente de suas músicas anteriores, mas ele não sabia como aperfeiçoá-lo. Eu lembro que Roger escreveu três músicas para 'The Game', e as três causaram polêmica na banda: havia uma música chamada “Coming Soon” que Roger, no começo, pensou que deveria ser promovida no single, deixando seu lugar no álbum para outra dele, “A Human Body”. Mas Brian e Freddie contestaram dizendo que se fosse incluída no álbum este ficaria muito melódico, já que eles já haviam escrito três músicas com batidas mais suaves para ele. Finalmente, eles convenceram Roger, que se sentia especialmente orgulhoso de “A Human Body“, e optaram por “Coming Soon”. Essa música é um bom exemplo do som que fizemos para este álbum e, em geral, para os próximos, até 'A Kind Of Magic'. Mas talvez isso seja melhor ilustrado pela terceira música de Roger: “Rock It”. Havia problemas com essa também: Roger tinha definido que iria cantar, mas Brian e eu sugerimos que talvez Fred soasse melhor. Duas versões foram gravadas, uma com Roger e outra com Freddie. John gostou mais de Roger, mas Brian preferia Freddie, então um acordo foi feito: a versão de Roger, com a introdução feita por Freddie. Isso foi razoável, Brian já tinha uma música para cantar no álbum, e era justo que Roger tivesse a mesma chance, uma vez que “A Human Body” ficou de fora. O Queen trabalhava dessa maneira, havia um grande entendimento entre eles.
Finalmente, a música foi gravada, embora tivemos que trabalhar muito na produção: Roger tem uma voz muito particular, “quebrada”, que torna suas frases musicais muito curtas, o oposto de Freddie, que conseguia deixá-las mais longas. Para evitar que as frases ficassem muito curtas, cada vez que Roger terminava um verso, eu adicionava alguns efeitos de sintetizador para que não houvesse tanto espaço antes do próximo. Isso deu à música um novo som, no qual trabalhamos muito nos próximos álbuns, e especialmente nas faixas de Roger.
O Queen era uma banda extraordinária e prolífica, porque tinha a vantagem de seus quatro membros serem compositores. Como era cada um deles na hora da criação?
- Freddie era algo impressionante escrevendo. Ele sempre começava por uma ideia geral da música, ele primeiro se propunha a fazer algo em um sentido global, por exemplo "Eu estou fazendo uma canção de amor, muito harmônica". E a partir dessa ideia seminal ele aperfeiçoava, adicionava e tirava coisas. Foi assim que ele disse que escreveu “Bohemian Rhapsody” e aquelas músicas fantásticas que ele fez para os dois primeiros álbuns da banda. Mas ele sempre era claro sobre o que estava fazendo e para onde estava indo.
- Brian May é um músico tremendamente meticuloso, lembro-me que ele compunha as músicas como um arquiteto, quer dizer, andar por andar, começando pelas fundações. Ele meio que conhecia os níveis que o edifício deveria ter, mas não sabia quantas janelas ele ia colocar, ou quão grande seria o sótão. Além disso, ele é muito rigoroso e exigente consigo mesmo.
- John entretanto era um enigma. Quando Brian escrevia, nós sabíamos porque ele ia de um lado para o outro com um caderno na mão e cantando os refrões ou nos contando suas ideias. Quando John Deacon escrevia, sabíamos porque ele mal falava. Ele ficava quieto por um longo tempo, sentado em uma cadeira e bebendo chá e refrigerante. Lembro que uma vez Roger chegou brincando na sala de estar que tínhamos no estúdio. Havia um silêncio absoluto até Roger entrar gritando “O que foi? De quem é o funeral?”, e Freddie sussurrou para ele “Shhhhh, John está compondo”. Eu acho que foi Fred quem lhe deu o apelido de avestruz. Porque John era como um pássaro, que fica quieto até finalmente colocar um ovo perfeito. John era assim, ele entregava os papéis para os outros com as músicas completamente acabadas, embora no final todos adicionassem algo para melhorar a música.
E Roger?
- Roger era como o pólo oposto do Freddie. Como compositor, ele era muito intuitivo. Ele partia quase sempre de uma ideia isolada, como uma melodia ou um refrão, ou simplesmente um suporte harmônico. Se soasse legal, seria o começo de uma boa música. Nesse sentido, Roger é quem mais dependia da inspiração. Felizmente, ele quase sempre estava inspirado e escreveu canções realmente maravilhosas. Ele é um grande músico, uma pessoa que dá seu corpo e alma à música. E é incrível como o entusiasmo dele permaneceu intacto por todos esses anos. Neste álbum ele realmente deu o seu melhor.
No entanto, 'The Game' é o último álbum no qual Roger Taylor e Brian May cantam suas músicas.
- Até 'Hot Space' era o habitual. Eu acho que eles queriam mostrar que eles não só eram capazes de escrever e tocar, mas também de apresentar suas próprias músicas. Também me parece que as músicas que Brian e Roger cantaram nos álbuns poderiam ser cantadas somente por eles, como se tivessem sido escritas para suas respectivas vozes. Eu não posso imaginar Freddie cantando “I'm In Love With My Car”, ou “Sail Away, Sweet Sister”, uma canção preciosa que Brian escreveu para 'The Game', mas que no entanto não foi incluída no setlist dos shows. Agora parece que Brian a resgatou para suas apresentações solo, e é uma maravilha de se ouvir.
‘The Game’ foi um grande sucesso comercial do Queen, em torno do qual foram feitos importantes shows que fizeram a banda triunfar nos palcos americanos. Além da parte comercial, você e a banda ficaram musicalmente satisfeitos?
- O resultado global do 'The Game' foi muito satisfatório. John ficou encantado com o resultado final do álbum, e Brian reconheceu que desde 1976, quando eles mixaram 'A Day at The Races', eles não fizeram nada tão bom assim. Freddie foi o único com mais dúvidas. Ele não estava insatisfeito; na verdade, por muito tempo, ele considerou que “Crazy Little Thing” era uma de suas três ou quatro melhores canções; mas ele teve que fazer grandes esforços para se adaptar ao novo som que estávamos procurando. Anos depois, lembro que ele estava trabalhando em uma música para o 'The Miracle', um álbum do qual eu não participei, chamada Stealin', e ele me garantiu que, sete anos depois do' The Game', sua maneira de escrever e arranjar as faixas se deviam muito às coisas que fizemos em Munique. Eu me sinto orgulhoso desse trabalho, foi um total de cinco álbuns que fizemos juntos, e todos eles tem uma dívida com 'The Game'. Eu não posso esconder que é o meu álbum favorito dos que fiz com o Queen, na que foi a melhor época deles. Dele também são algumas canções emblemáticas que desde então nunca estiveram de fora de nenhum de seus shows, como “Another One Bites The Dust” e “Crazy Little Thing Called Love”.
Você tem planos de trabalhar novamente com o Queen?
- Não, nada para este momento. Com Brian eu já trabalhei fora do Queen, mas não temos nada programado agora. Brian e Roger continuam lutando para que o legado do Queen continue; eles decidiram isso, e são eles que tem que fazer esse trabalho. Eu já fiz o meu por alguns anos inesquecíveis, mas isso é o passado. De qualquer forma, eles são amigos próximos e sempre estarei preparado para trabalharmos juntos novamente.
Fonte: (Musikalische Themen Von Heute 2000/ Deaky.net)
(Lu)
QUEEN: Freddie Mercury era um ótimo guitarrista e compôs clássico do Queen, conta Brian May
Brian May, guitarrista do Queen, conversou com o GW nesta quinta, 13, e revelou que Freddie Mercury, o frontman da banda, era um ótimo guitarrista além de exímio cantor. “Ele era muito bom na guitarra, bem inortodoxo - tocava diferente”, relembrou.
May também revelou que Mercury compôs alguns riffs e faixas do Queen. “Ele escreveu a parte da guitarra de ‘Ogre Battle’ [de Queen II, 1974]. Eu constumava tocar [guitarra] em up e downstroke, mas Freddie era só downstroke. Imagina o quão rápido sua mão mexia! Ele tinha um ritmo frenético na guitarra que combinava bem com aquela música. Ele criou o ritmo de ‘Crazy Little Thing Called Love.’ Eu queria soar tão bem quanto Freddie soa naquela música, ele era ótimo.”
Depois de alguns anos no Queen, Freddie começou a focar na “pose” de vocalista - sem instrumentos, só o microfone e a energia no palco. “Ele deixou a guitarra e se concentrou mais no piano”, relembrou May. “Depois, ele também deixou o piano. Ele queria ser só um músico que corre por aí com a liberdade de ser frontman.”
O músico também comentou como ele e seus colegas do Queen - especialmente Freddie - ajudaram a formar a imagem que várias pessoas têm hoje de uma postura de banda de rock - movimentos e gracejos. “Não sei da onde veio. Tivemos nossas influências, mas não éramos coreografados. Fazíamos instintivamente, mas tínhamos consciência da energia que pulsava no palco.”
Fonte: Rolling Stone
May também revelou que Mercury compôs alguns riffs e faixas do Queen. “Ele escreveu a parte da guitarra de ‘Ogre Battle’ [de Queen II, 1974]. Eu constumava tocar [guitarra] em up e downstroke, mas Freddie era só downstroke. Imagina o quão rápido sua mão mexia! Ele tinha um ritmo frenético na guitarra que combinava bem com aquela música. Ele criou o ritmo de ‘Crazy Little Thing Called Love.’ Eu queria soar tão bem quanto Freddie soa naquela música, ele era ótimo.”
Depois de alguns anos no Queen, Freddie começou a focar na “pose” de vocalista - sem instrumentos, só o microfone e a energia no palco. “Ele deixou a guitarra e se concentrou mais no piano”, relembrou May. “Depois, ele também deixou o piano. Ele queria ser só um músico que corre por aí com a liberdade de ser frontman.”
O músico também comentou como ele e seus colegas do Queen - especialmente Freddie - ajudaram a formar a imagem que várias pessoas têm hoje de uma postura de banda de rock - movimentos e gracejos. “Não sei da onde veio. Tivemos nossas influências, mas não éramos coreografados. Fazíamos instintivamente, mas tínhamos consciência da energia que pulsava no palco.”
Fonte: Rolling Stone
UNDER PRESSURE: Foo Fighters e Luke Spiller em performance incrível
No ultimo domingo (19) o Foo Fighters foi uma das principais atrações do festival Sonic Temple em Columbus, Ohio.
Por lá, os caras tocaram 17 músicas com direito à já tradicional cover de “Under Pressure”, do Queen com David Bowie, que aparece em praticamente todos os seus shows.
Na versão, o baterista Taylor Hawkins assume os vocais enquanto Dave Grohl assume as baquetas, e na ocasião eles ainda contaram com a participação especial de Luke Spiller, vocalista da banda britânica The Struts, que fez as vozes de Freddie Mercury como poucos no mundo o fazem.
Confira a performance no vídeo do link abaixo:
https://youtu.be/oSAQxCJlzTY
Fonte: Tenho mais discos que amigos.
Por lá, os caras tocaram 17 músicas com direito à já tradicional cover de “Under Pressure”, do Queen com David Bowie, que aparece em praticamente todos os seus shows.
Na versão, o baterista Taylor Hawkins assume os vocais enquanto Dave Grohl assume as baquetas, e na ocasião eles ainda contaram com a participação especial de Luke Spiller, vocalista da banda britânica The Struts, que fez as vozes de Freddie Mercury como poucos no mundo o fazem.
Confira a performance no vídeo do link abaixo:
https://youtu.be/oSAQxCJlzTY
Fonte: Tenho mais discos que amigos.
BRIAN MAY: Guitarrista sugere novo Live Aid para combater mudanças climáticas.
Brian May, guitarrista do Queen, espera a produção em breve de um gigantesco concerto como o Live Aid, de 1985, para alertar as autoridades mundiais sobre os perigos das mudanças climáticas. Numa entrevista para o Daily Mirror, o músico relembrou o empenho da classe artística para realizar os shows simultâneo nas cidades de Londres, na Inglaterra, e Filadélfia, nos Estados Unidos.
Ao dizer para o jornal inglês que o evento, idealizado por Bob Geldof e Midge Ure com o objetivo de arrecadar fundos para combater a fome na Etiópia foi o maior de sua vida, May reconheceu que outro programa nos moldes do Live Aid seria ideal para combater a inércia dos governantes dos principais países contra o aquecimento global.
“Provavelmente seria necessário que a geração mais nova enfrentasse essa situação com coragem”, disse May, acrescentando que os músicos de sua geração deverão ajudar no que for possível.
No entanto, o guitarrista do Queen acredita que um show nos moldes do icônico concerto dos anos 80 deve ser mais difícil de ser produzido atualmente. “As pessoas assistiram a muitos shows desde que o Live Aid surgiu com o objetivo de resolver os problemas do mundo, então não é tão fácil quanto parece”, admitiu.
Fonte: 89! A radio Rock.
Ao dizer para o jornal inglês que o evento, idealizado por Bob Geldof e Midge Ure com o objetivo de arrecadar fundos para combater a fome na Etiópia foi o maior de sua vida, May reconheceu que outro programa nos moldes do Live Aid seria ideal para combater a inércia dos governantes dos principais países contra o aquecimento global.
“Provavelmente seria necessário que a geração mais nova enfrentasse essa situação com coragem”, disse May, acrescentando que os músicos de sua geração deverão ajudar no que for possível.
No entanto, o guitarrista do Queen acredita que um show nos moldes do icônico concerto dos anos 80 deve ser mais difícil de ser produzido atualmente. “As pessoas assistiram a muitos shows desde que o Live Aid surgiu com o objetivo de resolver os problemas do mundo, então não é tão fácil quanto parece”, admitiu.
Fonte: 89! A radio Rock.
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