BOHEMIAN RHAPSODY: Minhas impressões sobre o filme de Freddie Mercury. (Spoilers).


Por Rafael Casado


Premiere de Bohemian Rhapsody, no estádio Allianz Parque, em São Paulo
Caros amigos, leitores e Queenmaníacos. Darei alguns spoilers aqui, (nada muito grave, rs) se ainda não assistiu o filme e não quer saber de algumas coisinhas, não leia!

Quero deixar claro que, aqui é apenas a minha opinião, como fã da banda, crítico e músico.

Ontem estive na premiere do filme Bohemian Rhapsody, no estádio Allianz Parque, em São Paulo. O evento “Celebration Experience” estava lindo, para qualquer fã do Queen ficar babando.

Bom, irei abrir meu coração ao falar de “Bohemian Rhapsody”. Aqui não entrarei muito em detalhes. Ainda irei assistir ao filme mais uma vez, na versão dublada e poder formar melhor minhas impressões. Daí farei um vídeo bem legal e com muitos spoilers pro meu canal, rs!

Posso dizer com toda coragem que o filme mal começou e eu me emocionei. A introdução da Fox Film é tocada pelo Brian May. Sim, o guitarrista do Queen se encarregou de gravar a vinheta com o baterista Roger Taylor. Naquele momento me peguei pensando: “São 10 anos esperando isso sair do forno e invadir as telas”. E lá finalmente esta eu, assistindo esse maravilhoso trabalho do Queen. Mal conseguia respirar.

O filme começa de maneira empolgante. Muitas informações acompanhadas da trilha sonora que faz arrepiar a todo momento. Nas primeiras imagens, pensei comigo: “Freddie agia assim, esse filme foi feito sob aprovação de sua irmã, amigos, ex empregados. Que incrível”. A empolgação tomou conta naquele momento.

Confesso que a rapidez com que a história é contada me incomodou um pouco. Sim, eu sei que não é um documentário, sei que é uma adaptação para cinema, mesmo assim, após ter lido mais de 10 livros sobre a banda, ter assistido mais de 10 documentários, não consegui não me incomodar. Claro que não me incomodou a ponto de não gostar do filme, na verdade eu amei  “Bohemian Rhapsody”.

Ainda sobre a rapidez com que a história é contada, o negócio no filme funciona da seguinte maneira: Numa cena, Freddie se apresenta para Brian e Roger, se oferecendo para cantar no Smile, (a banda pré Queen). Em outro lance, a banda já no palco com John Deacon. (Sabemos que o Queen penou para encontrar o contrabaixista certo). Então, acontecimentos deste tipo estão ao longo do filme.  E obviamente, se fosse para contar toda a história, teriam que fazer pelo menos uma trilogia, (ou um seriado).

Antes de assistir ao filme, eu não havia compreendido algumas críticas de jornalistas especializados. O lado fanático muitas vezes fala mais alto. Porém, agora, depois que assisti a produção, não que eu concorde com todas as críticas, mas entendo algumas pontuações feitas pela crítica, como as afirmações de que poderiam ter se aprofundado mais na história do Freddie, ao invés de ter apenas “passado” por ela.

O ponto alto do filme, sem dúvida alguma é Rami Malek. Eu realmente não consigo imaginar nenhum outro ator melhor que ele para interpretar Mercury. Assista o filme e veja. Ele está incrível.  Se eu tivesse que escolher sua interpretação na fase sem bigode e com bigode - após anos 80, eu prefiro a fase com a cara limpa. Ficou muito sensacional. Mas amei a interpretação do Malek no filme inteiro. Ele pegou o jeito de ser  Freddie Mercury. De fato os outros atores também fizeram um ótimo trabalho. Nas cenas onde mostra bateria e guitarra, realmente parece que eles estão tocando. (Achei dois pequenos errinhos do Rami interpretando tocar piano. Irei apontar isso melhor no vídeo que irei fazer).

No final do filme, quando a banda está no Live Aid, não consegui conter a emoção e chorei de novo.  (Quem ama Queen vai se emocionar).



CONCLUSÃO:

Amei o filme, claro. É QUEEN.

Mas, entendi o seguinte: Se eu tiver que opinar sobre esse projeto, com toda minha sinceridade, eu não chamaria de “A história de Freddie Mercury”. Ao meu ver, trata-se de um tributo a ele. E posso ir ainda mais longe... Tudo que acontece no filme é com foco no acontecimento do festival “Live Aid”. É como se o filme fosse todo preparado para este momento.

Meu conselho aos fanáticos que vão assistir: Abra a mente, assista com amor e entenda que se trata de um tributo ao Freddie Mercury, e se prepare para muitas adaptações na história.

Meu conselho para quem vai assistir, porém não é tão fã assim: Após o filme, busque shows no You Tube. O Queen é mil vezes mais incrível do que o filme mostra. Leia alguma biografia, e entenda o significado do Queen na história da música.

Espero que “Bohemian Rhapsody” traga novos fãs a bordo e que as expectativas sejam superadas.

Bom, se eu tiver que dar uma nota? Talvez entre 7 e 8.

Obrigado por ler.

Vida longa ao Queen

2 comentários:

  1. Assisti ao filme ontem e você pontuou exatamente tudo o que eu senti. Me emocionei em alguns momentos por ser fã da banda, pela entrega do Rami e por imaginar aquele momento acontecendo na vida real (como ele se emocionando durante a composição da Bohemian Rhapsody), mas o ritmo acelerado do filme já meio que não permita você "se entregar" pra emoção daquele momento. Nem tenho muito o que comentar, você já pontuou praticamente tudo. Também gostei do filme, mas ficou um gostinho de que poderia ser ainda melhor e mais íntimo, pessoal, emocionante, humano, etc.. o roteiro pintou os "personagens" com um tom um pouco caricato em alguns momentos, mas ainda tenho que rever para formar uma opinião mais embasada. Abraço!

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